Sem restrições e com os habituais cravos vermelhos. Já começaram as celebrações do 25 de Abri
Hoje, a sessão solene comemorativa do 48.º aniversário do 25 de Abril de 1974 na Assembleia da República acontece já sem restrições devido à covid-19, ao contrário dos dois anos anteriores, 2020 e 2021, em que vigorava o estado de emergência e houve um número limitado de presenças.
A.G.G.M.
A cerimónia no Parlamento começou com o Hino Nacional, pela banda da Guarda Nacional Republicana (GNR);
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou de cravo na mão, como tem sido habitual;
Ramalho Eanes é o único ex-presidente da República na Assembleia. Cavaco Silva volta a estar ausente;
Apesar de não ser obrigatório, António Costa continua a usar máscara;
Rui Tavares, do Livre, é o primeiro a discursar na Assembleia da República e fala da “luta pela liberdade”, comparando-a com a luta pela igualdade;
Inês de Sousa Real, do PAN, é a segunda a discursar e lembra que a paz e a democracia “não são dados adquiridos”, referindo a situação de guerra na Ucrânia. Refere também que “Abril ainda não tem rosto de mulher”, evocando a existência de casos de violência doméstica, abusos sexuais, mutilação genital feminina e desigualdade salarial;
José Soeiro, do Bloco de Esquerda, começa a sua intervenção por enumerar as funções das mulheres que se levantaram de madrugada “para que esta sessão aconteça”. “Há centenas nos bastidores da democracia”, disse;
Paula Santos, do PCP, referiu que a Revolução de Abril “pôs fim à exploração e à miséria que afetava a esmagadora maioria da população” e possibilitou “profundas transformações na sociedade portuguesa”;
Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, diz que “tivemos 50 anos de silêncio antes do 25 de Abril”, com um “sistema político fantoche”,