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Mundo

Jovens de mais de metade do planeta exigem combate às alterações climáticas

Milhares de jovens de mais de uma centena de países, incluindo de meia centena de localidades de Portugal, fazem greve às aulas, esta sexta-feira, para protestar contra a inação dos governos em relação às alterações climáticas.

O protesto, o segundo deste ano, serve para alertar os governos para a necessidade de tomarem medidas concretas para se limitarem a emissão de gases com efeito de estufa, que, segundo os cientistas de todo o mundo, estão a provocar alterações drásticas, graves e rápidas no clima da Terra.

Depois de uma greve idêntica a 15 de março passado, a desta sexta-feira tem o apoio dos adultos, seja professores sejam organizações (ambientalistas por exemplo), sejam cidadãos anónimos.

Estão previstas ações dos jovens em mais de 1600 cidades de 119 países e em Portugal devem realizar-se manifestações em pelo menos 48 locais, por todo o país.

Na greve de março, aderiram cerca de 20 mil estudantes em Portugal. A nível global a luta em defesa do planeta juntou 1,6 milhões de estudantes de mais de uma centena de países.

O movimento dos jovens tem origem numa estudante sueca, Greta Thunberg, que no verão passado começou sozinha uma greve às aulas, manifestando-se em frente ao parlamento sueco de onde esperava ver tomadas medidas no sentido de revolver a crise climática.

Na sexta-feira, como ela diz na sua página na rede social Facebook, já não vai estar sozinha na greve e fala que em mais de cem países os jovens vão exigir ação dos governos.

Em Portugal, a maioria dos protestos tem como destino as autarquias locais, com algumas exceções, como a marcha em Lisboa, que começa no Marquês de Pombal e termina na Assembleia da República.

A greve climática estudantil, um movimento político-apartidário, descentralizado e pacífico, é “a voz de uma juventude farta da negligência das classes políticas face ao futuro”, segundo o manifesto publicado na página da iniciativa na mesma rede social.

Os jovens querem nomeadamente a proibição da exploração de combustíveis fósseis em Portugal, o enceramento das centrais elétricas a carvão de Sines e do Pego, o uso de 100% de energias renováveis até 2030 e neutralidade carbónica nessa altura (o Governo tem 2050 como meta), melhores transportes públicos e menos agricultura intensiva.

Na quinta-feira a Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) alertou para tentativas de aproveitamento político da greve climática estudantil, referindo-se a “tentativas de infiltração”, no movimento estudantil, “de organizações ligadas a interesses ideológicos e políticos de vários carizes” em vésperas das eleições europeias.

FONTE JN.PT

FOTO REUTERS/Yara Nardi

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JN.PT
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