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Ciência

Cientistas podem ter visto o nascimento de um buraco negro pela primeira vez

nvestigadores da Universidade de Northwestern dizem ter assistido pela primeira vez, em junho do ano passado, a um fenómeno que pode ajudar a explicar como surgem os buracos negros.

Pela primeira vez os cientistas podem ter assistido ao nascimento de um buraco negro. De acordo com o The Independent, que cita os investigadores da Universidade Northwestern (EUA), um misterioso objeto brilhante que iluminou o céu poderá ter sido o nascimento de um buraco negro ou de uma estrela de neutrões (partícula que constitui o núcleo do átomo).

Este brilho – a 200 milhões de anos-luz de distância da Terra – pode ter sido uma estrela a girar em redor de um buraco negro. Os cientistas ficaram surpreendidos com esta descoberta que aconteceu em junho do ano passado e apelidaram o que viram como “The Cow”.

Este tipo de evento nunca tinha sido identificado e os responsáveis por este trabalho apoiado pela NASA esperam poder agora analisar o que sucedeu para entender a forma como os buracos negros são formado.

“Achamos que ‘The Cow’ é a formação de um buraco negro ou estrela de neutrões”, adiantou ao diário inglês Raffaella Margutti, da Universidade Northwestern, que liderou a pesquisa. “Sabemos, por teoria, que buracos negros e estrelas de neutrões se formam quando uma estrela morre, mas nunca os vimos logo depois de nascerem. Nunca”, frisou.

“Inicialmente pensámos que seria uma supernova”, acrescentou Margutti. “Mas o que observámos desafiou as nossas noções atuais de morte estelar”, acrescentou. De acordo com a equipa, o que viram foi uma situação anormal em relação ao comportamento dos outros tipos de estrelas. A explosão terá sido 100 vezes mais brilhante que uma supernova normal e desapareceu rapidamente – ao fim de 16 dias.

“Soubemos imediatamente que essa fonte passou de inativa para a luminosidade máxima em apenas alguns dias”, frisou a líder da investigação. “Isso foi o suficiente para nos deixar animados porque era muito pouco comum e, pelos padrões astronómicos, estava muito perto”, recordou.

Durante o período em que conseguiram analisar o que se passava os cientistas usaram raios-X, ondas de rádio e outros instrumentos, que lhes permitiu estudar o que estava a acontecer muito depois de escurecer.

Por norma, os buracos negros recém-formados estão cobertos de material, que escondem o centro. Mas “The Cow” estava relativamente nu, permitindo que se olhasse diretamente para o “motor central” e se visse o buraco negro em si.

 

FONTE CARLOS FERRO DN.PT

FOTO © NASA/JPL-Caltech/Handout via REUTERS

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